Para Denise Matos, a poetisa do amor.
Ela disse que é uma borboleta,
Diria o mineiro, então seja, uai,
Refiz do meu jeito o que ela fez,
Gastei todo, meu parco inglês,
E resolvi chamá-la, butterfly...
Canta e versa amor e desamor,
Esse último, que dor, que sarna!
Chuta o pau, e refaz a barraca,
Ressurge das cinzas , não é fraca,
A sina da fênix, às vezes encarna...
Quantos mates, tomou, comigo,
Mesmo o clima não sendo propício;
A boa erva da compreensão,
Ou apenas, mera identificação,
Dois loucos do mesmo hospício...
Seu talento está na boca do povo,
Na minha, uma vez que povo, sou,
O filho de Vênus anjo atrevido,
Que as más línguas, chamam, cupido,
A feriu, é certo, mas não a matou...
Ela tem meu carinho e meu coração,
Terá, mesmo que nunca precise,
Meu ombro virtual, ou o que molha,
Árvore perene que nunca desfolha,
Começa com De, e termina com nise...
Pra voce Demi, com todo carinho e admiração.