Prefiro-me solto.
Sou, assumidamente, louco.
Estou curando os traumas causados pelas coleiras,
Que, inocentemente, aceitei pela vida inteira.
Reduzia-me!
Apertava-me,
Para caber dentro das expectativas,
De outros pontos de vista,
Totalmente descompromissados
Com a minha felicidade.
Estavam apenas interessados,
Na minha adaptabilidade.
Aceitei doutrinas.
Submeti-me a ideológicas latrinas,
Promovidas por pessoas insuspeitas,
Que ofereciam convidativas esteiras.
Escapei de poucas e boas.
Conheci todos os tipos de pessoas.
Enfiei a cabeça na boca do leão,
Sendo sempre salvo na última respiração.
Acreditei em tudo,
Que me mostraram do mundo.
Sorte, ter vontade de aprender,
A dádiva de gostar de pensar,
De observar,
De investigar,
De analisar
E, principalmente, de perceber!
Foi um longo caminho,
Até chegar ao inestimável ninho
Da poesia,
Sede de minha alegoria,
Onde inexistem algemas,
Ou pré-esquemas...
Apenas a liberdade,
De manifestar a própria identidade.
Mesmo que alguma rotina
Teime em aprisionar meu corpo,
Minha alma permanecerá em pleno vôo.
Ousadia incontida!
Maré alta em lua cheia...
Determinação que campeia!
Sensibilidade que suporta,
E, generosamente, transborda...
Para Marcelo Braga
Homenagem a seu livro "Partículas Acrílicas"
Música indicadíssima
Thaís Gulin
ÔôÔôÔôÔ
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Presente de meu amigo, excepcional Poeta
Maurício de Azevedo:
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=83221
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