Narinha,
Minha Linda!
Sou eu mesmo!
O que infernizou sua mãe, durante toda a gravidez.
Pequenina flor, é com avidez,
Que lhe dirijo esses versos,
Nem todos, muito retos...
Sei que você é valente!
Não sei se tem noção do que tem pela frente...
Não vai ser fácil.
Você vai precisar ser ágil,
Esperta
Alerta!
Antecipar-se aos fatos,
Com tato
E bom senso,
Preservando sempre o sentimento,
Para que se espalhe,
Através, principalmente, dos menores entalhes.
Você vai poder contar com poucas pessoas.
Prefira as loucas.
Não se atenha aos covardes...
Nem perca seu tempo,
Com quem não se arrepia com uma bela tarde...
Com Bethânia interpretando!
... Esse magnífico firmamento!
O sol raiando...
Narinha: o mundo real é o da poesia...
...Da Dourada Ardentia!
Plante flores pela subida.
Faça bela a sua vida.
Aconselhe-se com o mar...
Aninhe-se em seu marulhar.
Respire profundamente,
Para clarear, sua mente.
Mantenha estendida a palma,
Para ter acariciada, a alma.
A única fonte aceitável de certezas,
É a exuberante natureza.
As serras
Guardam a memória e os segredos da Terra!
Oriente-se por elas,
Para permanecer em primavera!
Sua mãe é assim mesmo...
Não tenha medo!
Ela foi buscar você no firmamento,
Sem aceitar qualquer argumento.
Prova de amor maior, não pode existir.
Agora, você pode sorrir.
Desejo-lhe toda a sorte.
Que você se guie sempre pelo seu Norte!
Espalhe delicadezas,
Para o mundo lhe devolver gentilezas!
Confie em seu interior,
Para interagir com o exterior.
Ame, desbragadamente,
Indiscriminadamente!
Que gostar seja, a um só tempo: sua sede
E sua rede!
Uma das canções de minha vida:
http://www.youtube.com/watch?v=zqdTN6a_yFE
Para adquirir meus livros “Vida Alta” e “Ardentia”
Direto comigo – cbs263000@hotmail.com