Apocalipse Ball II

Casa sem teto,

para um céu de brilhos impossíveis.

São estrelas ou pernilongos,

são sonhos agora extintos.

Paredes sem cor

para as cores de nossa escrita...

São retratos de meia vida,

de um amor que não sabe existir.

É tudo invertido,

de cabeça pra baixo,

como entender?

Escadaria para o infinito,

Chão de espelhos para a noite....

Cabe um castelo num cubo mágico,

e uma equação num poema antigo.