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Alívio, é aquele momento em que me basto,
Preciosamente casto!

Naufragado em mim,
Após abusar do sim!
Deponho todas as minhas resistências,
As esquerdistas insurgências!

Desaparecem todas as dependências
Somem todas as subserviências...
Completamente consciente,
Tranquilamente contente...
Lentamente me expando,
Progressivamente me encanto!
Livre de todos os desejos,
Atento a todos os elementos do ensejo.

Deixo de querer ser,
Para verdadeiramente ser.

Ascendo a um espaço,
Sem tempo.
A um estado,
Sem argumento,
Nem cansaço,
Que, possivelmente,
Muito provavelmente,
Originou o Abraço.

Bastando-me, aumento a minha capacidade de absorção.
Liberto-me de toda e qualquer forma de distorção.
Embalado pela circunstância,
De estar em outra instância,
Saboreio a sensação
De ser só comunhão!
Uma migalha que descobre seu chão.
Uma semente que se apresenta em floração.


Muito mais, muito mais que um simples prazer!
É deixar de fazer...
Ser parte
Da incomparável arte:
Concentrar-se,
Preparar-se,
Para permitir o fenecer:
Entregar-se ao Viver!








Dedico esse texto à minha amiga,
Excelente poetisa:
Nina Flor 






Vídeo comemorativo:
Chicas
"Baião de Rua" e "Menina Amanhã de Manhã
http://www.youtube.com/watch?v=uA8WEbEltPE&feature=related



Para adquirir meu primeiro livro "Ardentia":
http://perse.doneit.com.br/Paginas/DetalhesLivro.aspx?ItemID=754





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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 28/09/2011
Código do texto: T3245126