PARA TI (Versão 2 e final)(último poema do ano...?)
Este é o último poema de um enorme livro de poemas que demorou quase um ano a escrever. Talvez seja o derradeiro poema que coloco aqui este ano, ainda não o sei pois tenho de descansar e de me dedicar a outros projectos que não cabem neste site...Depende da receptividade dos leitores continuar ou voltar apenas em janeiro de 2007. Foi um ano negativo para mim, que teve poucas coisas boas, mas entre elas o ter conhecido uma linda Borboleta fez com que as trevas fossem menos negras, e a vida de certa forma tivesse um outro sentido…Não sei adivinhar o futuro, mas sei que da minha parte serei teu Amigo para Sempre, estarei aqui, no meu canto difuso onde me poderás encontrar facilmente, pois é fácil tocar no vento quando se quer.
É um poema difícil de catalogar, pois é ao mesmo tempo um poema de amor, mas sobretudo de amizade, pois no fim é a amizade que triunfa sobre tudo, feliz ou infelizmente. O livro é-te dedicado e assim teria de ser este último poema, com imenso amor, mas sobretudo com imensa e eterna amizade:
PARA TI
(Versão 2 e final)
Conheci-te na Praia das Mil Borboletas
E sem querer
Me deixei apaixonar
Pois o amor não escolhe
É escolhido
E talvez seja por isso
Que tanta gente anda e andará a encantar
Para Ti
Procurei
A amizade
Pois não tinha lugar no teu coração
Encontrei-a
E contigo e com ela
Quero atravessar
As planícies da imensidão
Para Ti
Encetei uma quase insana busca
Pelo maravilhoso
Pois mereces que o faça
E que to dê
Pois é ele que faz de mim
Um fraco
Alguém poderoso
Para Ti
Aprendi
Que os meus mundos
Não devem
E não podem ser assim
Tão frios
Tão distantes
Há que lhes dar a magia
De que tu
És Rainha
Para os tornar aconchegantes
Para Ti
Nesses mundos
Semeei infinitas sementes
Para recriar os teus Jardins Encantados
Peguei na beleza que tenho escondida
E enchi-o das tuas borboletas e anjos
Que pedi a Ti emprestados
Para os tornar
Maravilhosamente habitados
Para Ti
Dei-te depois
Parte dos meus mundos
Agora com cores
E não como típico cinzento
Porque as cores também são tuas
Porque são elas
Que na tristeza me dão alento
Porque és parte deles
Porque aprendes-te a ser
Porque quando não te sinto
Ou não te consigo ver
Sinto-me um ser à deriva
Que na roleta da vida
Tudo tem em parte a perder
Para Ti
Fui ao fundo do Universo
Onde dizem nada haver
E por causa disso
Um ser
Poder
Enlouquecer
Pelo vazio
Encontrei apenas
Uma portentosa estrela
E voltei do vazio
Impoluto
E dei-ta
Porque para mim
Já to disse um milhão de vezes
Mas não me canso de o repetir
De todas
És a Mais Bela
Para Ti
Faço coisas
Que te façam sonhar
Porque um sorriso nos teus lábios
É das coisas
Que mais me anima
Me pode agradar
Tocando por minha vez
Esse sorriso
Com a força do meu ser
Somos amigos
Edifício magnífico
Que nunca quero ver
Ou sentir ruir
E isso
Ninguém nem nada
Pode
Ou deverá destruir
Por Ti
Dou-te
Amor
Mas essencialmente
E sobretudo amizade
De um Deus que já conheci
Mas que
Perdi
Não te querendo a Ti
Perder
Nessa estrada
Que leva ao infinito
Porque me farás
Uma terrível falta
Porque o que sinto por Ti…
É tão…
Tão Bonito
Por isso te fiz
Mais um Poema
Te dedico
A parte mais magnífica
Da minha obra
Lanço suaves beijos
Para o local
Onde penso estares
E rezo
Aos meus Deuses Ateus
Para que nunca parem
De te abençoar
Pois és um pedacinho lindo
Dos meus céus
Da minha terra
Da minha galáxia
Onde a pureza medra
Sou e serei teu Amigo
E disso para sempre
Eu tenho a certeza
Porque abanas-te o meu edifício concreto
De herméticas razões
Fizeste-me ver
Que o nascer do Sol
E acreditar nele
Não é apenas um conjunto de ilusões
Estarei sempre por perto
Mesmo que pareça distante
Pois depois de tu apareces
Na minha vida
Nada
Jamais ficou
Como dantes
Para Ti