Dá-me um Sorriso
Dá-me um sorriso, neste amanhecer,
Que-me-soube-a-pouco!
Quero esse teu riso satisfeito,
Que te marcam a existência,
Teus baixos relevos,
Teus altos enlevos!
Teus antigos tempos,
De areais longínquos, intensos !
Dá-me um sorriso aberto,
Franco, transparente!
Com alma de quasi infante
Que não mente…
Rute 13/08/2011
Dá-me um sorriso, neste amanhecer,
Que venha carregado do odor de lençóis lavados,
A noite passada suados,
Alveados sob uma Lua radiosa,
Grávida de brilhos e raios tremeluzentes.
Dá-me um sorriso, jovial e maroto,
Como quem-quer-mais,Grávida de brilhos e raios tremeluzentes.
Dá-me um sorriso, jovial e maroto,
Que-me-soube-a-pouco!
E em cada mover dos teus lábios,
Se atreva uma gargalhada solta,
Travessa, de criança irrequieta,
brincando de faz-de-conta!Se atreva uma gargalhada solta,
Travessa, de criança irrequieta,
Quero esse teu riso satisfeito,
Leve como pena ondulante,
Em brisa de estio!
Quero, nesse teu sorriso perfeito, Em brisa de estio!
desse teu olhar, segredos descobrir.
Esse teu coracao selado em cofre
de emoções por fruir...
Desperta no teu sorriso os mistériosEsse teu coracao selado em cofre
de emoções por fruir...
Que te marcam a existência,
Teus baixos relevos,
Teus altos enlevos!
Teus antigos tempos,
De areais longínquos, intensos !
Dá-me um sorriso aberto,
Franco, transparente!
Com alma de quasi infante
Se não me doares o pouco que te peço,
Do tanto que sei que eu mereço…
Do tanto que sei que eu mereço…
Vai-te embora.
Agora!
Parte estrada afora,
Enquanto eu anoiteço…!Agora!
Parte estrada afora,
Rute 13/08/2011