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Após os procedimentos energéticos matinais,
Abri os janelões da casa para apreciar o alvorecer.
Fascinam-me suas cores sem iguais,
Sua energia que potencializa a vontade de viver.

O céu quase que totalmente nublado,
Junto ao mar, um facho de claridade, como um barrado.
Observando as nuvens, apurei um movimento,
Não muito lento,
Separando o bloco de nuvens ao meio,
Criteriosamente ao meio!
Mais movimentos pra baixo e pra cima
E, feito uma premiada rima,
Formou-se o desenho de uma gigantesca borboleta,
Com asas talhadas com a precisão de uma ampulheta.

Imaginei que seria uma visão breve,
Acreditando que o vento leve,
Desfaria a pintura
Emoldurada na altura.
Enganei-me! A maravilha, ali permaneceu, deslumbrante...
Uma imagem especificamente apaziguante,
Com sua imaginária melodia
E sua transparente ardentia.
Um apelo à sensibilidade,
Ao sentido mais profundo da palavra humanidade.

Aos poucos, o barrado foi se ampliando
E o céu clareando.
Por trás da borboleta,
Pedra no sapato de qualquer certeza...
Não posso precisar o tempo.
Posso afirmar o encanto,
Reconhecer o acalanto,
Ampliar o sentimento!
Um misto de êxtase e gratidão...
De paz e inspiração!






Presente para Minha Amiga
Excelente poetisa:
"Vana Fraga"





Vídeo pra relaxar:
http://www.youtube.com/watch?v=v3w04-7hGDA&feature=related


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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 03/08/2011
Código do texto: T3136163