No Fim dos Tempos…
Rasgam-se clareiras de algo
Entre o algo que irei encontrar
Um algo que ilumina um desconhecido
Que por causa disso
Logo me passa a ser familiar…
Num tempo que desconheço
Desconhecendo se conhecerei a pessoa que lá chegará
Se tarde se fará calma
Se a calma se fará tarde
Não tendo nenhuma certeza
A não ser de ir amar essa vida
Da maneira usual
De uma forma que considero diferente
Mas que vista de fora
Parece ser uma maneira banal…
Olhando para esse final de tempos
Tentando os interpretar
Sem saber se cheguei a um local terminal
Ou se ele é apenas um terminal
Que me mandará para outro lugar…
Purgatório
Ou mero espelho sensorial?
Onde me irei encontrar
E rever
O que fiz de bem
Ou o que fiz de mal
Irei ter a suprema redenção
Ou o que se espera de contrário
Irei ter quem procuro
Dormindo por fim
Mas condenado
Seja qual for a sentença
O resultado
Condenado
A dormir
Acordado…