No nosso paraíso
Escuto os cantos dos pássaros
Não sei decifrar quais são
Apenas que são belos
Que enchem a alma
De alegria pura
Escuto o som da flauta
Entre a brisa da manhã
A flor que abre lentamente
Com os carinhos do Sol ardente
Vejo o camponês ir para o campo
Com a enxada nas costas apenas sorrindo
Pele queimada, mãos calejadas pelo trabalho
Coração puro, cheio de fé, amor e grato
Por trabalhar a sua terra e produzir
Seu alimento, alimentos dos filhos
Eu, ali, observando calmante
Meus olhos não contêm
Alegria de estar viva
De ver a maravilha
Da vida, criada
Por Meu pai
Meu Deus
Por mim
Amado.