Ah ! demir ...
“ Homenagem a um amigo “
José Ademir Tasso
Ah ! se eu pudesse
Tirar do meu pensamento
Dizer tudo que eu tento
Pouco tempo não daria,
Que tudo que ele começa
Em quase nada tropeça
Faz tudo com alegria
Que tudo que quer fazer
Nada deixa a perder
Trabalhando até o fim
Que quando o conheci
Não foi longe, foi aqui
Ao aproximar-se de mim
Seus teatros, maravilha !
Nas cidades, percorria
E eu de longe assistia
Quisera estar lá no meio
Gritando de peito cheio
Tudo de mim eu daria...
Quando foi posto em pauta
Que a cidade tinha falta
E que estava inquieta
Ele e amigo Samuel
Colocam então no papel
O sonho do nosso poeta
Numa simples reunião
Lápis e papel na mão
Nasce a Associação
A casa da poesia
Onde guardaria um dia
Parte de teu coração
Não tem dia,
Não tem hora,
Tua meta é agora...
Nada deixa a desejar
Serviços da Associação
Quando vou dar minha mão
Já está tudo a terminar
É poeta, escritor
Também um bom professor
Conhece um bom dicionário
Funcionário competente
Isso ali logo se sente
Sendo bom Bibliotecário
Já mataram a charada ?
Então digam, camaradas
Ou tenho que prosseguir...
Falo alto e de bom tom
Que Deus só deu esse dom
Pro meu amigo Ademir....
Autor:
Otacílio Figueiredo Prado