Amar-te como ninguém...

e a impaciência na

ausência da tua presença,

aponta e desponta a

saudade que engole a

paciência numa labareda

que queima e congela a

mais singela e eterna

dor desse amor;

estupidamente incoerente

na coerência verdadeira

de amar-te como ninguém

jamais ousou amar,

e, a calma se enrola na

memória, chora silenciosa

esparramadamente gritante

no horizonte além de nós.

Marisa de Medeiros