Exultai…
Os demónios que moram nas sombras
Do que nos atemoriza
Do que nos mete medo
Esses demónios nada são
Do que meras sombras
E por isso nada nos podem fazer
Porque as sombras assustam
Mas não nos conseguem realmente fazer sofrer…
E assim olhando de frente
Para as tradições
Para os ditos populares
Para as convenções
Sem as temer
Sorrindo
Ouvindo o que nos torna feliz
Vendo o que nos deturpa
De uma tentadora letargia
Na qual mergulhamos
Quando a esses demónios
Damos uma irrelevante importância
Sorrindo
Nunca deixando de ter Fé
Uma espécie bem característica de Esperança…
Não vivendo na ilusão da ausência
Vivendo mergulhados na realidade
Mas vendo o que nos assusta
De forma lúcida
De forma desdramatizada
De olhos bem abertos
De forma clara…
E assim eu digo
Exultai…
O que vale a pena em nós
Deixando que esse bem prevaleça
E transborde para a humanidade
Pois sentir
E transmitir esse bem
Passa por ser uma forma de Eternidade
Porque quando essas sombras voltarem
Saberemos que estão meramente de passagem
Que junto de nós
De facto
Não ficam mais…