AMIGO

A quem chame de sombra
Alivia, atenua e protege
Quando arde o sol tardio
A quem chame de água
Apazigua sede, ameniza dor
Quando as feridas abrem
Quando a boca resseca
Chamam outros de luz
Indicando um caminho
Quando o breu é incessante
Outros gritam palhaço!
Mas as picardias afugentam
A tristeza repentina da lida
Tantos nomes ainda irrompem
Tantas facetas em sua sina
Mas uma denominação
Domina
Um nome incomum a todos
Tão simples e singelo
Que a boca reverbera
Em alegria:
Amigo!
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 20/07/2011
Código do texto: T3107980
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