Poema da pura amizade
É da primavera em que te escrevo as desilusões,
Mas é dela em que me lembro das batidas mais perfeitas
Sejam quais forem elas
E em quaisquer desígnios que possam ter,
Pois a é destas em que consigo sentir as mais belas purezas
Que os todos bons sentimentos podem conceber
Nem mesmo que seja no mais frio inverno
E mesmo que eu diga e conceda ou não
As palavras da forma mais simples que as sejam
E, assim, seria o mesmo prazer de te ter dessa forma,
O mesmo eterno tipo de inclinação
Que é o mesmo tipo de ternura que por mais que se afaste de si
É mais sofrer por tão imaculada que é.