Lágrimas de uma amiga
Meus olhos não se controlam
Ao perceber a queda contundente,
De lágrimas adolescente!
Viajando no horizonte da sua vida,
Da inocência despida, para o acaso da sorte...
Observando seu sacrifício medonho,
Pagando o preço absurdo
Por um beijo enfadonho...
Quero te proteger ao meu lado,
Sentir seu jeito apaixonado
De perpetuar singelos e sinceros sorrisos!
Quero te abraçar no escuro,
Sentir o silencioso calor do seu corpo trêmulo
Protegendo-te profundamente do frio noturno!
Amiga, me dê sua mão:
Deixe-me te levar comigo de volta,
Deixe-me multiplicar sua felicidade longe do absurdo!
Deixe-me esconder seus segredos em um lugar seguro!
Amiga empreste-me seus lábios:
Quero compartilhar o calor,
Apaziguar essa grande dor,
Dividir e sentir seu sentimento!
Deixe-me provar do profano,
Desse exuberante sabor mundano,
Em que resumo em poesia...
Amiga, empreste-me seu corpo:
Deixe-me sucumbir a volúpia,
Quero sentir a mesma culpa
Emaranhando o calor desses corpos
Almejando o sussurrar dos seus sentidos
E fazer com que exuberantes palavras,
Penetrem nos seus ouvidos...
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