Poesia Atrapalhada
É! Brincar faz bem,
especialmente se você não é inteiramente
levado por romantismo...
talvez,
talvez seja meio louco amar, apaixonar-se,
deve ser uma faceta bonita,
uma parte até bela da vida: e
quando se está carente,
você vai dizer que não precisa de carinho?
Quando você passeia pelas ruas,
olha para outros e não crê tanto no amor,
quem sabe ele esteja no interior de um cofre maciço,
e apesar de trens velozes darem medos,
aviões meterem receio, e o vento sussurar,
é provável que os sonhos padeçam de doidices...
tal qual os sons da vida, game, grude na tela,
cola o que digo, aderindo à superfície intensa.
Amor é como grude mesmo, fica atrás e pendente nos olhos,
brilhando como estrela, voando nas nuvens acima,
na rua em que se caminha não se vê o que mais
se procura na mulher e mesmo que os devaneios sejam
lúgubres em sua existência, ainda que as lágrimas
por algumas vezes
tomaram conta dos oceanos,
amará o amor,
como sendo este o primeiro e último desejar da vida
e da morte!