Poesia Atrapalhada

É! Brincar faz bem,

especialmente se você não é inteiramente

levado por romantismo...

talvez,

talvez seja meio louco amar, apaixonar-se,

deve ser uma faceta bonita,

uma parte até bela da vida: e

quando se está carente,

você vai dizer que não precisa de carinho?

Quando você passeia pelas ruas,

olha para outros e não crê tanto no amor,

quem sabe ele esteja no interior de um cofre maciço,

e apesar de trens velozes darem medos,

aviões meterem receio, e o vento sussurar,

é provável que os sonhos padeçam de doidices...

tal qual os sons da vida, game, grude na tela,

cola o que digo, aderindo à superfície intensa.

Amor é como grude mesmo, fica atrás e pendente nos olhos,

brilhando como estrela, voando nas nuvens acima,

na rua em que se caminha não se vê o que mais

se procura na mulher e mesmo que os devaneios sejam

lúgubres em sua existência, ainda que as lágrimas

por algumas vezes

tomaram conta dos oceanos,

amará o amor,

como sendo este o primeiro e último desejar da vida

e da morte!

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 03/06/2011
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T3012447
Classificação de conteúdo: seguro