Há momentos em que cai muito bem,
Uma moda de viola,
Bem tocada,
Afinadamente cantada.
Uma cantiga oriunda da memória,
Lembrança que nos leva além...
Não se sabe exatamente pra onde,
Nem por onde...
Uma anônima saudade,
Que pede um pouco de tranquilidade,
Para se perceber a beleza,
Que trouxa a leveza...
A ingenuidade,
A espontaneidade!
Cheiro de mato,
Caipira desacato!
Embebido em regional harmonia,
Em uma belíssima melodia.
Do tipo que atropela o tempo...
Que soa como acalanto!
Um carinho para o ouvido,
Muito mais que merecido!
Um convite para sonhar,
Em outros ares navegar!
Uma pitada de tristeza,
Para se encarar com nobreza.
Magia da música,
Deusa Única,
Onipresente,
Incandescente!
Tapete mágico,
Para um coração ávido,
Das mais puras emoções,
Das mais singelas sensações!
Que nos transportam
E nos confortam!
Uma frequência mais delicada.
Simples, mas caprichada.
De afeto, enfeitada,
De paixão, pontuada!
O canto de um povo,
Que dá vontade de ouvir de novo.
Para meu amigo,
Unanimidade Nacional,
Consagrado escritor:
José Cláudio Adão
O famoso "Cacá"
Esse texto foi escrito ouvindo a canção
“Tristeza do Jeca” interpretada por
Maria Bethânia e
Caetano Velloso!
http://www.youtube.com/watch?v=FUQO8c8J-BM