Enrudeci...
Deixas-te meu coração gélido e frio,rude e ferido,pedis-te para chegar,acedi,vacilei.Tampouco me insinuei que era duro te contrariar,sabendo que cairías na frágil comunhão da cumplicidade,aceitei te receber,erróneo raciocinio do partilhar.Pediste p`ra partir,sem nos tocar,quando tanto tempo sem nos amar,concedi,não te queria prisioneira no coração.Agora de longe,agrides,acusas,não respeitas o respeito do não te esforçar,me enrudeces,dilaceras,te escudas na voliferação,sem rasão.Fico ausente de algumas vidas,me agrido com a solidão,minutos se tornam em horas,prazerosas na meditação,reajo,e endureço, vacilo mas não padeço.Pedes,agora,para voltar,sim podes,mas não mais p`ra cortar,não mais voliferar a vil situação que podiamos amar,apenas querer,a amizade de partilhar castelos efémereos que não vão arruinar,torres de marfim para sempre a brilhar,vidas desgastadas que vamos repartir,vidas que amamos mas estamos a magoar,vidas que amamos que nos vão vigorar...Espero.