Meu solo sagrado!
Onde fui imaginado...
Terra da minha concepção.
Berço da espontânea formação!

Faixa de tempo e espaço,
Com a extensão do meu abraço.
Ali não há convenções,
Nem sanções!
Só uniões
E belíssimas comunhões!

Delírio ao qual pertenço,
O núcleo do meu centro!
A materialização
Em toda sua amplidão,
Do conceito de liberdade,
Acrescido de humildade.
O melhor abrigo
Para um peito enlouquecido!

A faísca da minha chama.
A música que me aclama...
A percussão
Da perfeita sensação,
Com seus tambores
De ardores...
E seus bumbos
Profundos...
Onde os tamborins
São tocados por querubins.

Foi ali que perdi o medo de saltar
E aprendi a voar.
Já não posso mais pousar.
Sinto-me refletindo o ar
Em cada verso,
Que de lá, empresto.
Sou réu confesso.
Estou liberto!
Se, exagerei na precisão
Da simplicidade,
Na sinceridade,
Da decoração,

Paciência!
Não volto atrás.
Quero mais!
São os frutos da minha cadência!



Para meu amigo e poeta

Welinton Magno

 

Vídeo sugerido:
http://www.youtube.com/watch?v=l3DZSY69H1Y&feature=related

Queridos amigos:
Estou com problemas na conexão VIVO.
Assim que possível colocarei em dia, as leituras.
Abração



Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 08/04/2011
Código do texto: T2896879