Tocam os tambores de alegria.

Escuto o rir da minha criança

Entre as brincadeiras do meu Ser

Voando livre, sobre o belo horizonte

Descansado, feliz, no arco-íris...

Escuto as águas, correm felizes

E os meus pés, elas refrescam

Minha alma se suaviza, atrai

Todos os meus segredos escondidos...

Escuto o belo canto dos ancestrais

Entre a brisa que corre na montanha

Vejo o amor da fênix, o piar da águia

Os tambores batem ao longe, ferozmente...

Tudo permanece no mais amplo silêncio

Os rios correm para seus cursos

Os mares permanecem profundos

As montanhas ainda com vida...

E eu, ainda escuto meus ancestrais

Na voz do tempo que não encerra

No lamento da terra, que acalma

A sua alegria, nos filhos da felicidade...

São filhos do amor, filhos de Deus

São meus irmãos, ternas flores

Jasmins, rosas brancas perfumadas

Que os meus ancestrais acalmam...

Escuto as flautas tocarem a paz

Entre hinos de amor, harmonia

Que meus antepassados tocaram

Um dia, para os amados, filhos da terra

E meus ancestrais choram de alegria

Entre os despertares, da nova era

Onde os chamados, que são de amor

Na construção do novo horizonte...

Terra sem guerra, sem ódio

Terra cheia de produtividades

Sem cobiça, apenas fraternidade

Onde a união é um fato consumado...

União dos mundos, da terra

Dos seres tão aflitos, na dor

Não precisam mais de sofrer

Apenas viver na concordância...

Onde o respeito é ordem do dia

E as crianças o nosso maior tesouro

Nossos velhinhos, os nossos mestres

E tocam os tambores, dançam...

São os nossos ancestrais em alegria

Pois virá na terra um dia a amizade

Que amanha é será apenas mais um dia

A renascer dentro de ti e mim...

Betimartins
Enviado por Betimartins em 05/04/2011
Código do texto: T2890662
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