O Som das Estrelas Recorda-me…
Que há uma espécie de destino
Onde por uma espécie de imperativo categórico existencial
Temos mesmo que alcançar
Porque esse Destino que dizem impossível
É o nosso real
E genuíno Lugar…
E esse mandamento não escrito
Essa voz da razão
Manda-me dançar
Na escuridão
Onde ninguém me vê
Mas onde posso
Nessa dança sem cor
Fazer a ponte
Entre a alma e o coração…
Dançando
Na minha difusa profundidade
Dançado
Por toda a eternidade
Dançando com palavras
Nos mistérios do mundo
Nos meus
E nos das pessoas
Que me esforço por entender
Dançando
Com atitudes
Algo enigmáticas
Porque esta
É a minha forma de comunicar
Forma de ser
Porque amo
A comunicação
Embora nunca a faça
E exerça
Da forma correcta
Da mais correcta maneira
E este
É o segredo gravado e revelado pelas estrelas
Que te diz
Para sempre
Que Te quero à minha Beira…