POEMA DE AMIGO

Para meus amigos

À amizade os rios correm

acompanhando o vôo dos

pássaros

rumo à fertilização do

chão

terra livre, como voz de amigo

Como riso bom, som bom

aconchego

ao ouvido acolhedor.

Ri flor, com seu perfume

manso

do vento no varal, roupa

limpa a balançar

começo de manhã, orvalho

cristalino no cravo da rosa:

cheiro celeste

nos primeiros passos matinais.

Amizade é arte, e quebra o silêncio

no repente que faz rima da

carruagem

a transitar pelos passeios nos

campos brancos

das horas, aquecimento natural,

aroma de cachoeira,

e as marcas que ficam,

fogo em ferro,

nas mãos no íngreme da ladeira.

O poeta canta nas frestas da

correria

a canção dos vales e montes,

cria dos olhos no profundo

da phos:

É vaga-lume, que à noite

é fogo

voador: e cor, quando no

descolorido da visão.

O poeta canta a amizade

e acorda os raios do sol

manso,

dia ameno, paz e aconchego

leveza e celebração.

INALDO TENÓRIO DE MOURA CAVALCANTI
Enviado por INALDO TENÓRIO DE MOURA CAVALCANTI em 22/03/2011
Código do texto: T2863326