A DIFÍCIL ARTE DE CONVIVER

A DIFÍCIL ARTE DE CONVIVER

Encontramos tantas pessoas inconvenientes,

Tocando em pontos fracos alheios e feridas,

Sendo cruéis e covardes, imprudentes,

Disparando palavras como balas perdidas...

Encontramos tantas pessoas mesquinhas,

Que julgam os outros apenas pelas aparências,

Caluniando as idéias suas, nossas, ou minhas,

Entre ruas cortadas de truculências...

E são tantas pessoas assim, céus, tantos preconceitos,

Tantos véus na superfície das hipocrisias,

Muitas máscaras para repetidos defeitos,

Muitas mentes cheias de concepções vazias...

Não me cabe julgar ninguém, é verdade,

Mas não posso deixar de dizer o que penso

Sobre a difícil arte de conviver, cedo ou tarde,

Com tanta gente egoísta, nesse mundo imenso...

Meu Deus, meu Deus, dai-nos paciência,

Dai – nos a paciência máxima do ser,

Na teoria, na prática e na experiência,

Nessa dificílima arte de conviver.