Se formos apenas amigos... apenas desabafaremos coisas do coração...
e ainda talvez sentiríamos atração...
Se formos tão apaixonados, temo que acabe como fogo de palha,
veja como pus como poesia de amizade, e não de amor,
porque amor vem por conhecer, e saber do sentimento...
muitos são bem românticos, tanto homem como mulher,
outros optam por romance diversificado... cada um é assim...
às vezes apenas curtição, e não sei o que pensar das pessoas...
sei de mim, do que quero, e nada posso fazer pela opinião de cada ser humano...
Ah! Que texto mais estranho o que faço,
não é prosa poética? Sim, claro, mas com gosto de quero mais para mim...
saudade doi, medo doi, e alegria é sofrer, sofrer de amor...
Estou achando que o amor cobra caro do coração!!!!!
Ele exige devoção, ainda que nada peça, a gente doa o carinho,
percebe-se os sintomas pela voz, pelo riso menos caloroso,
do tom de brincadeira fica mais responsável,
mais maduro, menos infantil,
e ficando chato de tão doce, até mel a gente enjoa se for demais,
assim, bebamos a bebida inebriante, aos poucos e sem pressa,
todo dia haverá algo novo, novas surpresas,
isso é bonito no amor, encontrar maneiras de agradar,
mesmo que isso seja um desagrado... às vezes talvez...
No começo a pessoa brinca com o amor,
depois o amor brinca com o nosso coração!!!!
E onde fica a amizade? Onde o companheirismo,
a compreensão, não julgar, não imaginar, não ter ciúmes???
Pois coração é terra que ninguém pisa...
Ele faz a gente ver o mar, mar azul, da música,
e no visgo que prende, estar acorrentado pela emoção...
A cola que me faz grudar, é forte, como é forte!!!!
Então, ainda tentando sorrir, e sorrio assim mesmo,
vejo você, no dia a dia, somente no meu querer,
tentando eu  lhe dar alguma felicidade, há mais alegria nisso, sim!!!!
Terei de pôr meu elmo de cavaleiro,
vestir o traje e armadura de medievais,
simbolicamente, para uma luta meiga, sem violência de gente que
precisa aprender a amar-se, valorizar-se (e eu preciso me valorizar de novo),
mas nunca me sentir o tal...
isto em si seria repulsivo realmente...
nem ter humildade fingida, porque me basta a sinceridade...
E querendo mais, expressar do meu carinho, palavra que tanto estou repetindo,
vou dizer mil coisas, achar provas de afeto genuíno, como fossem antigas
as canções de amor, sejam novas para um novo amor, que seja cada dia,
um dia a mais, um dia de saudade, um dia de alegria, um dia de receio,
um dia de confiança, um dia de choro, um dia de prazer, um dia de briga,
um dia de abraços e de muitos beijos...
Este não é nem meu jeito próprio de escrever algo,
tudo muda a cada segundo...
todo instante que penso em você, eu me desfaleço,
é antiquado dizer assim, eu sei, mas não importa que eu morra de amor...
e ser dramático, como italianos ou mexicanos,
melhor que ser frio como alguns, o sentimento pede que aqueça na lareira,
mesmo num dia quente como hoje, aquecer sem cobertores,
sem lençois, sem fronhas, sem planejar o que vai fazer ou falar,
e ir na luta da vida, com escudo e dardos, enquanto a mulher,
faz o homem ter forças para prosseguir sua jornada...
Encontrar meios de deixar ela mais contente,
se possível, exagerando um pouco, pular se fosse, precisaria
exultar demais para sentir algo intenso, gozo dos mortais,
explodir numa mordida da noite, o suave e áspero amar...
Assim, deixo aqui palavras de minha última poesia de hoje (poesia?),
porque quando se fala muito, tropeça-se nas próprias declarações...
Beijos, meu amor!!!!

(foto antiga minha quando estava num deste calor...)
Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 26/02/2011
Reeditado em 26/02/2011
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