Meu infinito particular IV
Amigo, meu caro amigo.
Meu universo particular é estar contigo.
Ir numa balada, comer alguma coisa, jogar pelada.
Zelar pelas coisas mais belas da vida.
Acorrer um ao outro, até que a morte nos encare.
Dançar na iosfera.
E depois cantar uma música qualquer.
Perguntar para vida o que vem depois dela.
Oxidar tudo que nos separa e se
Saturar de tudo que nos une.
Teimar em tear sonhos impossíveis.
Encovar nossos segredos.
Rir de tudo, tudo que já fizemos.
Ignorar a falta de amor do mundo.
Desvanecer toda tristeza que a vida oferece pois
A alegria é a magia que nos une.
Devanear coisas loucas
E olvidar tudo depois.
Amizade é sinônimo de posteridade,
E posteridade de amor,
E o amor é ainda mais complexo que o universo.
Ser amigo é tentar compreender,
O incompreensível:
Como pode um abraço transcender a dor?
Como pode o perdão dar mais prazer que o clímax?
Como podem dois amigos viverem separados?
Rafael Tegon_15/02/11