VELHO COMPANHEIRO

VELHO COMPANHEIRO

(SEM MÉTRICA)

Quanto tempo ele me persegue de perto,

Fazendo em mim uma bagunça danada.

Não sei entre nós quem é que está certo,

Perturba a todo o momento minha amada.

Tenho vontade de esgana-lo, coitado,

Mas sempre ao vê-la fico incerto,

Diz ainda que por ela sou amado,

Assim deixa meu coração aberto.

Não gosto de lhe ouvir a fala,

Quando me dirige palavra rude.

A minha alma ouve tudo e cala.

Pede a paz, mas quer que eu mude,

Sem abandonar seu velho “mala”,

Confesso fiz tudo, mas não pude.

Goiânia, 18 de FEVEREIRO de 2011.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 18/02/2011
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