POLIANDRIA
Se o amor do mundo permitisse
Teria em minha cama todos os poetas.
Amaria a todos
Com um só coração.
Com meu coração que bate, e
Bate descompassado
De amor em um só dó maior.
Arranharia minha garganta,
Que sufoca as notas musicais,
Musos cais.
Amaria a todos
Então minha solidão iria para longe,
Assim como foram ao vento
A dor do Fernando,
A amargura de João,
A incerteza de Gustav,
A cica de Carlos,
A ferrugem de Chico,
A dúvida de Flores,
A argila de Auguste.
Com amor mulher amaria todos
Assim, seria, eu, fragmentada e inteira
Ao amar meus Musos e
Deles ter meus poemas.
Se o amor do mundo permitisse
Teria em minha cama todos os poetas.
Amaria a todos
Com um só coração.
Com meu coração que bate, e
Bate descompassado
De amor em um só dó maior.
Arranharia minha garganta,
Que sufoca as notas musicais,
Musos cais.
Amaria a todos
Então minha solidão iria para longe,
Assim como foram ao vento
A dor do Fernando,
A amargura de João,
A incerteza de Gustav,
A cica de Carlos,
A ferrugem de Chico,
A dúvida de Flores,
A argila de Auguste.
Com amor mulher amaria todos
Assim, seria, eu, fragmentada e inteira
Ao amar meus Musos e
Deles ter meus poemas.