A um anônimo amigo
Amigo, hoje, não tenho a mágoa
para repartir contigo.
Vês à mesa? Há um pobre repasto...
Eu te convido!
Senta-te e, enquanto comemos,
perguntarei sobre ela.
-Onde foi que a perdemos?
Só eu não posso ficar...
Vai! Vai buscá-la!
Traze-a de novo ao peito,
para, juntos, podermos chorar!
Canoas, fevereiro de 2011/RS