A Noite e o Amor - (Acróstico-Sheila)
Simplifico a noite do meu silencio
E não vejo a razão das flores mortas;
Só a eternidade, só o efêmero existe,
São meus os únicos olhos a enxergar...
Hei de ser mais forte
Pois o jardim que ora cultivo
À mim é leal, e doce, e festivo,
E há de revigorar o seio da luz do dia santo:
Eterno sentimento e dor;
Jargão de heróis e seiva da vontade;
Flutuas ao vento, resides nas rochas,
Circula nos rios e cascatas tua luz,
Indolente forma de estimular a vida...
Vidas sem par, sem praça, ou perdão,
Invólucres em frios lençóis,
Relutantes e temerosas diante do poder do riso.
Lembrar a noite que te vi,
Os dias de incertezas e conturbações,
Será necessário, pois é vida, tudo,
E tudo faz parte da vida...
Antes, desta noite, haviam outras:
Serenas, selvagens, alegres...comuns;
Depois, hoje, há lembranças do que fizeste, do que disseste,
Do que queria eu dizer... antes de adormecer.