A Noite e o Amor - (Acróstico-Sheila)

Simplifico a noite do meu silencio

E não vejo a razão das flores mortas;

Só a eternidade, só o efêmero existe,

São meus os únicos olhos a enxergar...

Hei de ser mais forte

Pois o jardim que ora cultivo

À mim é leal, e doce, e festivo,

E há de revigorar o seio da luz do dia santo:

Eterno sentimento e dor;

Jargão de heróis e seiva da vontade;

Flutuas ao vento, resides nas rochas,

Circula nos rios e cascatas tua luz,

Indolente forma de estimular a vida...

Vidas sem par, sem praça, ou perdão,

Invólucres em frios lençóis,

Relutantes e temerosas diante do poder do riso.

Lembrar a noite que te vi,

Os dias de incertezas e conturbações,

Será necessário, pois é vida, tudo,

E tudo faz parte da vida...

Antes, desta noite, haviam outras:

Serenas, selvagens, alegres...comuns;

Depois, hoje, há lembranças do que fizeste, do que disseste,

Do que queria eu dizer... antes de adormecer.

Geraldo Magella Martins
Enviado por Geraldo Magella Martins em 13/02/2011
Código do texto: T2789213
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