Um índio tocando flauta,
Envolto em sua específica aura
De calma!
Um enviado da pausa,
Para que eu descanse,
No núcleo de tudo que tange!

Seu olhar eloquente,
De gente contente,
Envolve-me…
Devolve-me!
A história,
Da minha memória.

Nosso parentesco
Gigantesco,
À prova do tempo,
Pela qualidade do elemento,
Contagia-nos com sua coreografia,
Que desrespeita a geografia.

Uma volta ao futuro!
Um sussurro…
Confidências
Das evidências!
Confirmações
Das afirmações!

Corrige-me a postura,
Elogiando-me a desenvoltura!
Apertamo-nos as mãos
Porque gostamos
E estamos
Irmãos!

Sua música obriga-me à poesia!
Que beleza de melodia!
Tem sabor de chuva
Cheiro de uva!
Um elogio à leveza…
Um abrigo à pureza!

Sua beleza
É de uma próxima nobreza!

Habita ainda o plano mental,
Reluzindo o essencial!

Uma imagem delicada!

Um inclassificável presente,
Para uma alma ardente…

E, irremediavelmente arrebatada!



Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=fOD8f8U5ol0&feature=related
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 10/02/2011
Código do texto: T2783005