AS PERNAS DE MARRY
Eu sou um enigma
Vivo
Sem direito a horóscopo
Ou signo
Eu sigo
Na sina
No desvio
Do ir e vir
Do fastio
Do vital alivio
De não saber
De não conseguir
Coibir o colidir
Com o idílio inglório
Do meu ocioso existir
Do meu criterioso exibir
Do meu vicioso elixir
Em assistir o fechar e o abrir
Das pernas torneadas de Marry
Em meio a sorrisos rotos, soltos
Envoltos no absorto
Involucro de quem
Está prestes a dissuadir
Diante de uma plena
Sentença em abstrair
Todo mal que reside
Entre nós, bem aqui.
Eu sou um enigma
Vivo
Sem direito a horóscopo
Ou signo
Eu sigo
Na sina
No desvio
Do ir e vir
Do fastio
Do vital alivio
De não saber
De não conseguir
Coibir o colidir
Com o idílio inglório
Do meu ocioso existir
Do meu criterioso exibir
Do meu vicioso elixir
Em assistir o fechar e o abrir
Das pernas torneadas de Marry
Em meio a sorrisos rotos, soltos
Envoltos no absorto
Involucro de quem
Está prestes a dissuadir
Diante de uma plena
Sentença em abstrair
Todo mal que reside
Entre nós, bem aqui.