Um castelo, metade areia!
O que eu faço por ti amizade!
O que nego,
os olhos que fecho,
as luzes que não vejo,
para não doerem os meus olhos!
A insanidade que esclareço,
a mentira que desfaço,
a pedra que lapido,
o monte que planto,
a espera que me cansa!
A sensatez que assino,
a clareza que subscrevo,
a distância que encurto,
a saudade que não hei-de ter...
Eu que tanto faço por ti amizade!
É uma loucura, talvez,
querer manter vivos, os mortos!