Um castelo, metade areia!

O que eu faço por ti amizade!

O que nego,

os olhos que fecho,

as luzes que não vejo,

para não doerem os meus olhos!

A insanidade que esclareço,

a mentira que desfaço,

a pedra que lapido,

o monte que planto,

a espera que me cansa!

A sensatez que assino,

a clareza que subscrevo,

a distância que encurto,

a saudade que não hei-de ter...

Eu que tanto faço por ti amizade!

É uma loucura, talvez,

querer manter vivos, os mortos!

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 04/01/2011
Reeditado em 04/01/2011
Código do texto: T2709395
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