Mãos dadas

Demos as mãos! Estreitados em dúlcido afago

Sorvamos, num trago, em nímio gole, esse carinho extremoso!

Encanto vivaz, deleitoso, deixamos em nós perpassar!

Que possa o mesmo ficar e se expressar tão garboso!

Para embeber nossa alma possa ele então insuflar

Fascínio que então perdurar, para a alacridade se impor

Com seu perfume, seu olor, com graça de si dimanante

Que fique indelével esse instante, ataviado em candor!

Demos as mãos, tão somente, demos as mãos, enlevados!

E nesse gesto espontâneo, enleados, vamos flanar!

Vamos deixar nos levar por uma brisa aprazível

A nos incidir, apetecível, como um beijo a nos dar!

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 11/12/2010
Código do texto: T2665875
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