Éramos Realmente Livres…
Quando amávamos sem recear tal dizer
Tal demonstrar
Quando não ligávamos ao tempo
Que não parava
Em nosso torno de passar…
Quando sorriamos com vontade
Bem alto
Sem medo que ninguém nos pudesse ouvir
Alguém se pudesse incomodar
Porque era o som
De almas
No seu dealbar…
Quando corríamos pelas ruas da cidade
Até às vizinhas montanhas
Para ver livres das luzes da civilização
A luz das estrelas
E as suas maravilhas tamanhas
Sem relógio
Sem qualquer tipo de arrelias
Sem qualquer tipo de contratempos
Sem qualquer tipo de constrangimentos
Éramos livres
Quando ouvíamos
E seguíamos
A linguagem clara
E sem segundos sentidos
Do Coração…