Éramos Realmente Livres…

Quando amávamos sem recear tal dizer

Tal demonstrar

Quando não ligávamos ao tempo

Que não parava

Em nosso torno de passar…

Quando sorriamos com vontade

Bem alto

Sem medo que ninguém nos pudesse ouvir

Alguém se pudesse incomodar

Porque era o som

De almas

No seu dealbar…

Quando corríamos pelas ruas da cidade

Até às vizinhas montanhas

Para ver livres das luzes da civilização

A luz das estrelas

E as suas maravilhas tamanhas

Sem relógio

Sem qualquer tipo de arrelias

Sem qualquer tipo de contratempos

Sem qualquer tipo de constrangimentos

Éramos livres

Quando ouvíamos

E seguíamos

A linguagem clara

E sem segundos sentidos

Do Coração…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 11/12/2010
Código do texto: T2665083
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