MINHA PLANTA PROTETORA
Minha planta preciosa, de nome desconhecido
forte e despretensiosa sou por ti bem acolhido
nas horas de indecisão e quando estou em frangalhos,
à guisa de proteção, estendes-me os teus galhos,
despistando os celerados que me querem aprisionar
nas garras da tirania para poder me enrascar com suprema vilania.
Venho agora agradecer tua força imensurável e também enaltecer
esse teu carinho amável nas manhãs, tardes e noites;
ao mesmo tempo imploro, livre de árduos açoites, ao teu fiel deus floral,
pela tua longa vida com a vistosa ramagem que por ti é merecida,
esperando que ao final, após a minha passagem para um plano elevado,
sejam as cinzas colocadas - depois do corpo cremado - em teu pé abençoado!