LÁ DO HORIZONTE...
No horizonte vai surgindo um pontinho
Na vibração que o sol provoca na areia
O ponto vem se esgueirando em zig zag
E no tomando forma o vamos avistando
O que será que nos trará aquele ponto
Novidade boa? Alguém muito não visto
Bandidos fugindo de algo feito a pouco
Que será que trás aqueles vindos de lá
Atravessando o deserto vem aquele ponto
Como é pequeno daqui de onde estamos
Que sofrimentos podem ter aquelas almas
Que alegrias trazem no peito os peregrinos
Assim me imagino sendo visto do universo
Dum ponto ermo deste nosso céu espacial
E aí no descendo nos vamos visualizando
Crescendo sendo visto como de uma focal
Como engrandecendo para tamanho real
Vemo-nos em anseios e devaneios mental
Como nos vamos encorpando em estatura
E os problemas presentes nas cabeças
Como podem ser tão grandes muitos grilos
E tanta megalomania de algumas mentes
E ao mesmo tempo me vejo visto da lua
Como somos então pequenos nesta Terra
Já imaginou-nos então vistos de uma estrela?
Nem imagine, pois não seriamos vistos de lá
E olhando de perto como parecemos grandes
Com todos estes nossos dilemas e problemas
Ansiando numa luta esbaforida pela sobrevida
Que nos manterão vivos alimentados e bonitos
Que nos trará prazeres terrenos status e poder
Mas que poder pode ter este ser imperfeito?
Que já da estratosfera já nem mais será visto?
Olhamos para um formigueiro na nossa frente
E vemos uma formiguinha esbaforida voltando
Com um peso maior que ela para o seu ninho
Desumanamente pisamos nela e a matamos
Interrompendo assim a sua bela luta ardorosa
Em busca daquilo tudo que todas irão precisar
Lutava com toda sua força fazendo a sua parte
E nós mesmos quando já com tudo satisfeito
Ainda não diminuímos o nosso ligeiro passo
De brincar de arrecadar não podemos parar
Que sobraria para a nossa vida sem a correria?
Um ato fértil e mais um ser humano vindo
Tão pequeno só dá prazer a seus próximos
Mas lá da estrela o que significa esta alegria?
O que significa dentro do universo esta valia?
Como estamos longe de saber quem somos
O que nós significamos dentro desta abóboda
Cujo alcance não temos nem a milésima parte?
Qual determinação temos para aqui estarmos?
Morreu um nosso parente tão querido
Quanta dor sofrida temos com a perda
Mas visto lá daquela estrela o que ela é
Para quem de lá está só nos olhando?
Não é mais uma formiguinha que morreu?
O que significa esta dor tão insuportável?
Será que quando pisamos na formiguinha
Não estamos idem dando uma dor infinda?
Estamos aqui do alto da cadeia alimentar
Matando o que precisar para matar a fome
Matando muitas vezes pelo prazer de pescar
Pela primazia certeira de dar um tiro na ave
Que somos afinal e por que aqui estamos?
Só para ver televisão, cinema ou distração?
Não perdemos será não o foco do principal?
Não nos tornamos não só ratos de reprodução?
www.hserpa.prosaeverso.net
“Assim como nosso corpo de matéria grosseira aqui é sensível ao ambiente de igual espécie, que por isso ele pode ver, escutar e palpar, o mesmo se passa nas partes da Criação cujas condições são diferentes das nossas. A criatura humana de matéria fina no assim chamado Além sente, ouve e vê apenas seu ambiente de igual espécie de matéria fina, e a criatura humana espiritual mais elevada só pode, por sua vez, sentir o seu ambiente espiritual.” Abdruschin, Na Luz da Verdade, graal.org.br
No horizonte vai surgindo um pontinho
Na vibração que o sol provoca na areia
O ponto vem se esgueirando em zig zag
E no tomando forma o vamos avistando
O que será que nos trará aquele ponto
Novidade boa? Alguém muito não visto
Bandidos fugindo de algo feito a pouco
Que será que trás aqueles vindos de lá
Atravessando o deserto vem aquele ponto
Como é pequeno daqui de onde estamos
Que sofrimentos podem ter aquelas almas
Que alegrias trazem no peito os peregrinos
Assim me imagino sendo visto do universo
Dum ponto ermo deste nosso céu espacial
E aí no descendo nos vamos visualizando
Crescendo sendo visto como de uma focal
Como engrandecendo para tamanho real
Vemo-nos em anseios e devaneios mental
Como nos vamos encorpando em estatura
E os problemas presentes nas cabeças
Como podem ser tão grandes muitos grilos
E tanta megalomania de algumas mentes
E ao mesmo tempo me vejo visto da lua
Como somos então pequenos nesta Terra
Já imaginou-nos então vistos de uma estrela?
Nem imagine, pois não seriamos vistos de lá
E olhando de perto como parecemos grandes
Com todos estes nossos dilemas e problemas
Ansiando numa luta esbaforida pela sobrevida
Que nos manterão vivos alimentados e bonitos
Que nos trará prazeres terrenos status e poder
Mas que poder pode ter este ser imperfeito?
Que já da estratosfera já nem mais será visto?
Olhamos para um formigueiro na nossa frente
E vemos uma formiguinha esbaforida voltando
Com um peso maior que ela para o seu ninho
Desumanamente pisamos nela e a matamos
Interrompendo assim a sua bela luta ardorosa
Em busca daquilo tudo que todas irão precisar
Lutava com toda sua força fazendo a sua parte
E nós mesmos quando já com tudo satisfeito
Ainda não diminuímos o nosso ligeiro passo
De brincar de arrecadar não podemos parar
Que sobraria para a nossa vida sem a correria?
Um ato fértil e mais um ser humano vindo
Tão pequeno só dá prazer a seus próximos
Mas lá da estrela o que significa esta alegria?
O que significa dentro do universo esta valia?
Como estamos longe de saber quem somos
O que nós significamos dentro desta abóboda
Cujo alcance não temos nem a milésima parte?
Qual determinação temos para aqui estarmos?
Morreu um nosso parente tão querido
Quanta dor sofrida temos com a perda
Mas visto lá daquela estrela o que ela é
Para quem de lá está só nos olhando?
Não é mais uma formiguinha que morreu?
O que significa esta dor tão insuportável?
Será que quando pisamos na formiguinha
Não estamos idem dando uma dor infinda?
Estamos aqui do alto da cadeia alimentar
Matando o que precisar para matar a fome
Matando muitas vezes pelo prazer de pescar
Pela primazia certeira de dar um tiro na ave
Que somos afinal e por que aqui estamos?
Só para ver televisão, cinema ou distração?
Não perdemos será não o foco do principal?
Não nos tornamos não só ratos de reprodução?
www.hserpa.prosaeverso.net
“Assim como nosso corpo de matéria grosseira aqui é sensível ao ambiente de igual espécie, que por isso ele pode ver, escutar e palpar, o mesmo se passa nas partes da Criação cujas condições são diferentes das nossas. A criatura humana de matéria fina no assim chamado Além sente, ouve e vê apenas seu ambiente de igual espécie de matéria fina, e a criatura humana espiritual mais elevada só pode, por sua vez, sentir o seu ambiente espiritual.” Abdruschin, Na Luz da Verdade, graal.org.br