POESIA DO ORDINÁRIO

Você não vale nada
Você só nos frustrou
Você só nos enganou
Você não virou o melhor
Você é nossa decepção
 
Você me abandonou
Vagabundo me deixou
Sozinha cos filhinho
De outro maridinho
 
Só porque eu tinha trinta
E você vinte me deixou
Não quis ir trabalhar
Para nos sustentar
 
Seu desalmado
Você não me amou
E a culpa é só tua
Você me decepcionou
Eu queira e você não me amou
 
Não se sujeitou aos meus encantos
Tudo bem estavam um pouco tansos
Traiu os meus anseios
Não obedeceu a vontade minha
 
Você é um traste
Devia ter me amado
Devia ter me aceitado
Você não podia ter vontade
 
"É isso ai nos meus vinte anos
Eu já sabia que não valia nada
E nem sabia o que fazer nesta parada"
 
Você nos frustrou.
Você não é mais o primeiro da classe.
Seu estupor
 
Você aprendeu muito comigo
Eu dava todo dia prá você.
Você era um privilegiado
Você agora é experiente
Do alto dos dezesseis
E eu dos meus vinte e três
 
Mas que amor que nada
Eu só queria era dar trepada
Eu só fui a tua mentora
E agora vou embora co meu coroa.                
 
Sai otário
Eu agora vou embora co meu velho.
Vê se aprende ordinário
Você é um imprestável

Ai que lindinho o meu vizinho
Mas eu só quero curtir contigo
Até chegar o domingo
quando vem o meu noivinho
 
Mas você é um bastardo.
Foi cortar o cabelo
Agora prá você só damos gelo
Você é um otário
E agora não tem mais carro.
 
"É eu não presto
 Eu não valho nada"

Você é uma decepção
Você não tem nenhuma aptidão
Teus sentimentos não têm valor
Você não fez o que a gente queria
 
Vai pra casa se achar o caminho
Vai cão danado
Que a todas nos deixou

Você não nos deixou feliz
Você devia ser de nossa serventia
Você é um incompetente
Não fez o que a gente queria
 
Sai decepção
Pra esta vida você não tem valia
Você não nos trouxe alegria
Você não fez o que a gente queria
 
Você só nos frustrou
Você não tem serventia
Seu desastrado
Você não me amou como eu queria
 
Você me abandonou
Não se sujeitou ao meu amor
Deixou-me sem serventia
Você devia me atender
Pois eu tanto queria
 
Abandonou-me cos filhinhos
Do primeiro maridinho
Só porque eu tinha trintinha
Um terço a mais de tí
 
Malvado. Você não vale nada.
É você não vale nada
 
Traidor
você não nos deixou feliz
Você não trouxe a nossa felicidade
Aquela que nós tanto queriamos

Sai desastrado
Sai vai embora porcaria
Você não fez o que a gente queria

Como você é bonitinho
Não quis casar com a titia
Sai desta vai embora
Você não tem mais serventia

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Em qualquer situação da sua vida procure se lembrar:
'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass - graal.org.br