Poeta Nobre
Me apaixono por ele
Que é como um meninão
Não sei se lhe dou quinze
Ou dezesseis anos então
Puro e apaixonado; tão doce!
Vive a sonhar que é feliz
Mas se o sol não apontar
E a solidão encarnar
Já vejo nas desconfianças
Que um olho se abriu e ele viu
Que foi enganado de novo
Pois há sempre uma bandida
Querendo aplicar lei de cão
Num homem de bom coração
A cada situação o poeta
Desatina com suas penas
Escreve, escreve, não para
Usando mão; escreve com a alma
Curto demais tua arte poeta D'alma Nobre= Volnei. Bjo