Ser…Estar…mas sobretudo nunca deixar de Ser…
Uma criança feliz
Sendo igual na diferença
Fraternal
De ser o que sou
Tentar compreender os outros
E nessa tempestade tranquila
Tentar que tudo seja o mais possível normal…
Ter um sorriso permanente
Mas ter a sensação de a vida como ela é
(e que me é estranha…)
Mo querer tirar
Ter asas de borboleta com estrelas
Num voo eterno
Da minha imaginação
De quem me estima
Que me quer ver continuar a voar…
Recusar essa coisa da moda
De toda a gente dizer ser igual a si mesma
E usarem e gastarem palavras tão caras como
“honestidade” e “sinceridade” com assombrosa futilidade
Mas na realidade usarem máscaras
Porque isso calha bem
Porque toda a gente tem medo de se mostrar
Como se ser igual a nós próprios
Fosse uma espécie de veneno social
Que nos pode matar…
E no meio de tanta coisa
De tantas pressões
Da voz cega da multidão
Eu sigo a voz que interessa
A voz
Do coração
Eu sigo a luz que brilha nos olhos
Daquelas almas
Que recusam estados de situação
As tais modas
Gente que se recusa a envelhecer
Gente feliz
Que também deita lágrimas
Mas que fazem destas
Um lubrificante para o seu sorriso eterno
E não um drama existencial
Que o que é simples
Tornam numa desnecessária complicação…