Senhora da Minha Inspiração

Estava fazendo saltos acrobáticos sobre mim mesmo,

Quando me dei conta da qualidade da base, que Paraty me deu!

Sólida!

Em nada, óbvia!

Como tinha que ser.

Em minha vida, amanheceu!

É de manhã bem cedo...

Aquela vontade de viver!

Agora, com mais dados,

Entendendo, um pouco melhor, os fatos...

Aprendi a confeccionar minhas asas.

Rio à beça, com todos os fantasmas...

Começo a perceber quem sou.

Sei exatamente pra onde vou.

Despi-me de expectativas.

É o meu punho, que escreve as minhas alternativas.

Assumo toda a responsabilidade pelo meu destino.

Dei sentido a cada sílaba do meu hino.

Esse ardor

Que pulsa em mim,

É sim,

- A M O R -

Do tipo escancarado,

Ingenuamente abusado...

Delicado,

Mas, irremediavelmente,

Irreversivelmente,

Prodigiosamente,

Abençoadamente,

Arrebatado!

Sou um felizardo,

Pois é de Arte, que me farto!

... E da serenidade das tardes, é claro!

Talvez, um pouco daquele gosto raro,

Só encontrado na pureza,

De quem vive pela beleza!

Pela sua manifestação,

Para sua exaltação!

Descobri o sentido da universal comunhão.

Coloquei-me, conscientemente, à disposição

Da vastidão!

Senhora absoluta da minha inspiração!

Dedico esse texto à

Minha loura heroína

“Janaína”

VÍDEO INDISPENSÁVEL, POIS COMPLEMENTA O TEXTO:

http://www.youtube.com/watch?v=j7mEJ3y8YKQ&feature=related

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 03/11/2010
Código do texto: T2593997