Amada

Pela manhã, conversando com minha amada,

Muito mais que idolatrada,

Ela, transpirando sensualidade,

Disse-me com toda a sua espontaneidade,

Da necessidade de se deixar levar,

De embarcar,

Nos braços seguros do belo.

Sentir-se, realmente, um elo!

Orgulhoso e agradecido

Por se estar vivo!

Respirando,

Pulsando!

Podendo, a qualquer momento,

De acordo com seu sentimento,

Detonar uma revolução

Que acelere a evolução.

Ah! Se tivéssemos consciência,

Do quanto tudo está em nossas mãos...

Se entendêssemos que é do espaço, que somos cidadãos!

Se conseguíssemos alargar a cabeça

Para além, das nossas precárias certezas!

O planeta faz a parte dele.

Mas, parece que se perdeu a sede...

Aquela necessidade de se emocionar...

De se adoçar,

De se entregar

Ao universal pulsar!

Conforme ela ia me explicando,

O dia ia nascendo

E mudando as cores do ambiente,

Os seus contornos inebriantes...

É bastante clara nossa comunicação.

Extremamente verdadeira nossa ligação!

Ela é meu norte.

Meu talismã da sorte!

Confiei-lhe cada um dos meus dias...

Toda a minha ardentia!

Está implícita sua influência,

Em cada compasso da minha cadência.

Em tudo que escrevo,

Lá está ela, em alto relevo.

Com sua imponência que acanha,

A Minha Sagrada Montanha!

Dedico esse texto a meu amigo/irmão

Guardião do Itambé

Alucinado poeta:

Welinton Magno

Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=TuLg9TOzfm0&feature=related

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 22/10/2010
Reeditado em 22/10/2010
Código do texto: T2571311