Mel, um poema que se escreve no Céu… - Poema 2800

Será que o Amor pode durar para Sempre?

Que duas pessoas por se amarem morrerão ao mesmo tempo?

Tantas perguntas

Diluídas na Imensidão

A que eu não sei responder

Mas no que toca à amizade

Respondo de forma peremptória

Afirmativamente

Que apesar da tua morte física

No meu ser

Estarás Sempre Presente…

Naquela razão concreta

Dentro das minhas coisas confusas

De que a primeira Estrela na noite

É a Ti dedicada

É em Ti que costumo pensar

Quando a vejo

Porque não desapareceste

De todo

Estás bem viva em mim

Na minha forma bem definida de Estar…

Acontecem pois

Mil e umas conversas

Que nunca chegámos a ter

Mil sorrisos

E não lágrimas

Que vivo

E que gostava de tos oferecer

Porque estás bem longe

Num algures

Que eu bem acredito

Apesar de muita gente

Tal considerar um mito

Acontecem palavras jubilosas

Da mais cristalina felicidade

Que tas dou

Conforme te prometi

Na osmose perfeita

Do meu sonho passar a ser o teu

Onde quer que te encontres

Dedico-te a obra de uma vida

E isto…:

Mel, um poema que se escreve no Céu…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 21/10/2010
Código do texto: T2570608
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