Mel, um poema que se escreve no Céu… - Poema 2800
Será que o Amor pode durar para Sempre?
Que duas pessoas por se amarem morrerão ao mesmo tempo?
Tantas perguntas
Diluídas na Imensidão
A que eu não sei responder
Mas no que toca à amizade
Respondo de forma peremptória
Afirmativamente
Que apesar da tua morte física
No meu ser
Estarás Sempre Presente…
Naquela razão concreta
Dentro das minhas coisas confusas
De que a primeira Estrela na noite
É a Ti dedicada
É em Ti que costumo pensar
Quando a vejo
Porque não desapareceste
De todo
Estás bem viva em mim
Na minha forma bem definida de Estar…
Acontecem pois
Mil e umas conversas
Que nunca chegámos a ter
Mil sorrisos
E não lágrimas
Que vivo
E que gostava de tos oferecer
Porque estás bem longe
Num algures
Que eu bem acredito
Apesar de muita gente
Tal considerar um mito
Acontecem palavras jubilosas
Da mais cristalina felicidade
Que tas dou
Conforme te prometi
Na osmose perfeita
Do meu sonho passar a ser o teu
Onde quer que te encontres
Dedico-te a obra de uma vida
E isto…:
Mel, um poema que se escreve no Céu…