Medo de Contar Rio A_mar
Quando os meus poemas
Te procuravam...
Escapei-me tantas vezes...
Tantas vezes sucumbi, definhei
Porque via em tudo a tua essência
Rota em que me vias
E em mim te reconhecias
Fatal_mente.
Percebeste que o meu sentir era grande
Muito antes de mim.
Percebeste, antes,
Que o teu era também.
Mas o pensara
Maior que o meu
Ao se saber correspondido
Decurso de um caminhar
Em grande curso…
Inexoravel_mente tu e eu
Não éramos exatamente
O que mais tínhamos.
E as correntes passaram
Rio abaixo
E subiram nascentes acima
E os leitos em que nos transportávamos
Nos entregaram
Inocentes na pureza
Do que a mais sentíramos, imagináramos..
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 15.10.2010.
Núcleo Temático Romântico.
Quando os meus poemas
Te procuravam...
Escapei-me tantas vezes...
Tantas vezes sucumbi, definhei
Porque via em tudo a tua essência
Rota em que me vias
E em mim te reconhecias
Fatal_mente.
Percebeste que o meu sentir era grande
Muito antes de mim.
Percebeste, antes,
Que o teu era também.
Mas o pensara
Maior que o meu
Ao se saber correspondido
Decurso de um caminhar
Em grande curso…
Inexoravel_mente tu e eu
Não éramos exatamente
O que mais tínhamos.
E as correntes passaram
Rio abaixo
E subiram nascentes acima
E os leitos em que nos transportávamos
Nos entregaram
Inocentes na pureza
Do que a mais sentíramos, imagináramos..
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 15.10.2010.
Núcleo Temático Romântico.