MARES, PORTOS E LEMBRANÇAS (Dueto)


Solidão ancora nestas horas
Em que me sinto como um
Porto distante e vazio...
O tempo devora meu corpo
Como quem devora a própria
Fome de nada comer!
Sinto sede...
A sede de teus beijos de
Homem pescador a chegar e
Atracar em meu ancoradouro...
A sumir com minha solidão para
Outros mares distantes,
Procurando abrigo seguro... e aportar!
Permanecer em terra firme para
Todo o sempre,
Navegar jamais...
De volta a um passado que naufragou
Em sonhos que se desfizeram
Na areia branca e fina da praia
De minhas lembranças!



Nota: Texto produzido a partir do comentário feito pela poetisa Zane S, ao texto Azimute, de minha autoria. Obrigado Zane, por esta interação que resultou neste poema que dedico à você. Agradecido estou. Muita paz e luz.
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 04/10/2010
Reeditado em 04/10/2010
Código do texto: T2537480
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