O Danúbio Azul para Calliope

Dedico essa poesia para a poetisa e amiga Calliope

Esse é meu jeito de dizer o quanto sua saúde e sua amizade são importantes para mim amiga

O salão da corte estava todo enfeitado

A orquestra seria regida pelo rei da valsa e seu violino encantado

Elegante, esguio e cavalheiro

Recebe o casal que dançará a valsa que ele compôs em homenagem a moça do Rio de Janeiro

A amizade é o sentimento especial como a formação do Cruzeiro do Sul

Para Calliope ele Johann Strauss tocará a valsa O Danúbio Azul

O patriarca da família Strauss conduz a dama ao centro do salão

Enquanto o filho fecha os olhos negros para tocar o violino com as mãos da emoção

Que se cumpra o destino

Ele é a alma de um menino que sabe tocar o coração em desatino

Em homenagem a Calliope que tem a generosidade de um anjo no céu

Dança ao som da valsa essa amiga que te ama muito e que se chama Raquel

Com seu esvoaçante vestido azul turquesa

Sou a plebéia que teima em ser princesa

Dançando com suavidade e emoção

A valsa deixa um rastro de luz pelo salão

Em 1867 Strauss fez essa composição pensando em tocar hoje o seu coração

Me entrego absoluta a música divina

Choro no papel como uma menina

Que não entende nem aceita que o amor é sua sina

Aos sentir os olhos de Strauss me acompanhar pelo salão

Eu olho para ele e entendo que o nosso carinho há de chegar até seu coração

Mesmo que seja na forma de uma canção

Ele apaixonado toca o violino e eu romântica rodopio pelo salão

A dor que você esta sentindo agora

Passará logo com o romper da aurora

E eu e Strauss estaremos sempre aqui a te esperar

Como duas almas gêmeas a te acompanhar

O encontro da emoção não tem tempo nem lugar

Não precisa ter asas para voar

Tocando O Danúbio Azul ele esta a me olhar

Enquanto eu mesmo de olhos fechados ainda consigo sonhar...

Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 02/10/2010
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