Vento na Fogueira

Quando a festa começar,

Francamente, não terá hora pra acabar!

Acho que é evidente,

Consequente...

Proporcional

Ao período infernal...

Talvez, um pouco menos.

Quero me prevenir de alguns erros...

Que diferença

Que faz a experiência!

Alteram-se todas as consequências.

Surgem outras exigências.

Economiza-se tempo.

Preserva-se o argumento.

Floresce uma segurança,

Que até então, não passava de esperança...

Desaba o desgaste.

Lubrifica-se o engaste...

Sei até onde poderei ir,

Sem sabotar o prosseguir.

Quero apenas, uma boa dose de farra!

Até para poder lembrar das minhas garras...

Uma boa dose de festa, mas consciente.

Presumivelmente indecente!

Toda vitória precisa ser comemorada,

Para permanecer gravada.

Uma desse porte

Que acabo de conseguir,

É bem mais que sorte...

É nunca desistir!

Apesar de tantos temporais,

De todos os lamaçais,

Da demolição das catedrais,

Das decepções abissais...

De toda a tortura,

Pela fidelidade à altura!

Esse desfecho

Merecerá destaque em meu enredo.

Letras maiúsculas,

Perfeitas partituras,

Para executarem a pulsação,

Da minha interna percussão.

Batuque afrobrasileiro,

Meu braseiro!

Lenha para a brincadeira,

Vento leve na fogueira...

Celebração

Da minha itacarense decisão!

Dedico esse texto à minha amiga querida,

Minha parceira de cantoria à beira-mar (inesquecíveis),

Sócia-fundadora da minha Liga da Justiça

A melhor dentista de toda a costa verde fluminense

Mamana!!!!!

Vídeo sugerido:

http://www.youtube.com/watch?v=s2Crx2_rbSA

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 02/10/2010
Código do texto: T2533090