Que dor é essa?

O que está acontecendo com o teu coração?
Entre o concreto e o abstrato...
Você é, uma parte de mim
É a dor em versos e adversos sem fim

Sou a tua poesia, minha fantasia
Quando te vejo, tenho fome de você
Sou teu Adão minha Eva
Todos os dias, ouço a tua sinfonia.

Enquanto você não vem
Uso como ponto de equilíbrio
A minha boca que te faz um convite
Numa impossível delícia que deixa vestígios...

A minha carência é a falta de um ritual
Até quando o nosso segredo vai continuar?
Vai assistir a morte de um poeta?
Na batalha a caminho das estrelas
Tuas asas, celebrarão a minha partida.

Fique zen vai, faça isso, faça sim...
Fazendo, quem sabe poderei te amar...
Que venha o amor!

Empresta-me a tuas asas...
As minhas foram cortadas pelo destino
Vou sentir o ar da liberdade ainda que tardia,
Mas já volto... Beijos até outro dia...

OBS. Retirei esse texto das poesias de uma poetisa.

 
Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 30/09/2006
Reeditado em 03/09/2021
Código do texto: T252790
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