FOME DO ABANDONO /LOS MUCHACHOS DEL ABANDONO=TÂNIA AILENE

FOME DO ABANDONO

TÂNIA AILENE

Meninos de todas as raças, credos

natural da rua

desmedida no cobiça do poder.

Nascem todos iguais

com mães tendo sonhos

que o melhor será deles.

Crescem num consumo desenfreado

onde o ter vale uma vida.

Descalços, sujos,camas feitas de jornal

drogados da existência.

Medo estampado no rosto da sociedade

que ignora ser tão culpada

quanto os que cercam crianças

na fome do abandono.

Sem hora para dormir

escolas que nada aprendem

educação que não tem quem dê

o que esperar?

A morte anunciada pelo fuzil amigo

ou a dopada pela escolha

de um dia ser ou ter

algo que mídia impõe...

Pena tenho dos que se calam

fingem não ver a culpa

em cada sinal, calçada

ou no esbarrão

que leva a carteira do cidadão.

Acorda gente?

Ainda temos tempo para acabar

com o flagelo imposto

aos menos favorecidos.

Ninguém escolhe viver

sem perspectiva de uma vida...

LOS MUCHACHOS DEL ABANDONO

TÂNIA AILENE

Hambre

de los muchachos

del abandono de todas las razas, los credos

naturales del desmedida

de la calle adentro covet lo de la energía.

El igual con las madres

que tienen sueños se lleva todos

que el grado óptimo estará de ellos.

Crecen en una consumición salvaje

donde teniendo valle a la vida.

Descalzo, sucio,camas hechas narcotizadas periódico

de la existencia.

El miedo imprimió frente a la sociedad

que no hace caso para ser tan culpable

cuánto las que rodea a niños

en el hambre del abandono.

¿Sin la hora a dormir

escuelas que nada aprende

la educación que no tiene quién da

lo que a esperar?

A morte anunciada pelo fuzil amigo

ou a dopada pela escolha

de um dia ser ou ter

algo que mídia impõe...

Pena tenho dos que se calam

fingem não ver a culpa

em cada sinal, calçada

ou no esbarrão

que leva a carteira do cidadão.

Acorda gente?

Ainda temos tempo para acabar

com o flagelo imposto

aos menos favorecidos.

Ninguém escolhe viver

sem perspectiva de uma vida...

15/04/2006

TÂNIA AILENE

RIO DE JANEIRO

BRASIL

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 29/09/2006
Código do texto: T252653