FALAR COM O POETA


Estou vendo, a cabana pequenina,
vejo, a tenue luz da lamparina,
vou lá, vou com o poeta falar.
Já sei, brigou com a namorada
não dorme, passará a madrugada
nas poesias, para ela a rimar

É sempre assim,fica ai recolhido
só quer ficar, do mundo escondido,
parece que evita, até a luz do sol.
Quando de festas, o poeta desaparece,
sinto que o vilarejo entristece,
vejo tristeza, em todo o arrebol.

Mas vou tira lo, ai desse canto
embora sei  que ele sofre tanto,
por que por ela tem muito amor.
Sim, vou tirar o poeta de lá
não pode ficar isolado como está,
assim, só aumenta a sua dor.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 27/09/2010
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